Na semana passada, mesmo antes do Natal, fui desafiada pela Telepizza a comparecer na sua zona de refeição no Wonderland Lisboa para um desafio muito especial.
Eu, que sou pessoa que não nega uma competiçãozinha para animar o espírito, lá fui toda “bela e amarela” dar o ar de minha graça para brilhar na arte das Pizzas no Parque Eduardo VII, com os réis firmados da arte, a Telepizza. A minha opositora de peso – Mónica Sofia.
A mecânica do jogo era, aparentemente, simples…
Num desafio estilo ” a minha pizza é melhor do que a tua” eu e a Mónica tínhamos que conseguir fazer em apenas 7 minutos (parece muito mas NÃO É!) a melhor pizza que conseguíssemos e soubéssemos com os ingredientes que nos foram disponibilizados.
Depois de confeccionadas cada uma das pizzas seria cortada em 9 pedaços que iam ser dados a provar a 9 visitantes anónimos e aleatórios do Wonderland Lisboa para votarem na sua pizza preferida. Tudo isto mediado pelo nosso Mestre de Cerimónias, Tiago Aldeia.
Quem ganhasse na votação do público ganhava o desafio e podia doar 1000€, cedidos pela Telepizza, a uma instituição de solidariedade à sua escolha.
Perfeito! Como dizer não a este desafio!?
“Ah, Marta, mas isso é fácil fácil!”…
Eu disse “parece“, porque a arte de fazer pizzas não é para qualquer um e, mais cedo do que pensei, a teoria comprovou-se.
Já vestidas a rigor, e preparadas para descobrirmos todos os segredos de uma boa pizza, com a ajuda de um pizzaiolo da Telepizza, aprendemos a esticar a massa, a colocá-la em cima da base em rede, a fazer a borda da pizza (aiiii a borda!!! já vão perceber porquê…) e a dispor os ingredientes de forma correcta e profissional.
Com tanta mestria, eu e a Mónica começámos logo a suar.
Percebemos, imediatamente, que a feitura tinha magia e manha e que a tarefa não ia ser assim tão fácil.
Assim de surra, perguntei, para efeitos estatísticos (clarooooooo!), aos especialistas em pizzas da Telepizza quais os ingredientes e pizzas que mais sucesso faziam entre os clientes. Esperta!!!!!!
Eles partilharam que as pizzas Barbecue, Bacon, Pepperoni, Carbonara, Tuna e Bacana eram as mais pedidas. Check!!!
Comecei logo a pensar nas várias possibilidades que tinha e nos ingredientes a utilizar. Bacon, talvez. Fiambre, sem dúvida. Azeitonas, adoro. Cebola, óbvio, par dar um sabor extra. Tomate chérrie, para dar um toque de maior sofisticação. E muito, mas mesmo muito, queijo, porque tudo com muito queijo fica sempre melhor. Certo?!?
Ok! Estou pronta! Tenho um plano e uma pizza na minha cabeça. Vou arrasar de certeza absoluta.
Na sorte saiu-me começar em primeiro lugar o desafio. O Tiago fez a contagem decrescente e em 3, 2, 1… comecei a (tentar) fazer a minha pizza.
Primeiro momento constrangedor – esticar a massa!
Pfffffff! Uma pessoa acha que, depois de anos e anos a produzir massivamente, nas maratonas natalícias, azevias e coscorões, estava uma barra a esticar massa, mas NÃOOOOOO!!!
Toda uma técnica, todo um segredo, toda uma mestria, que claramente eu NÃO dominava. Em minha defesa, a minha massa parecia que tinha vida própria (yah, right!).
Eu com o rolo mandava-a ir para a direita e ela ia para a esquerda. Esticava de um lado, encolhia do outro. Queria que ela ficasse redonda e aparecia-me um paralelepípedo. Começou-me a dar os suores.
Mas se achava que o meu desafio era este, estava redondamente enganada.
Se a massa foi difícil, a BORDA foi um pesadelo.
Como assim!?!
Tentava com a mão fazer como nos tinham ensinado, mas nada! Que tamanha pouca falta de jeito. Eu bem fazia pressão, mas a massa caia toda para o outro lado. Eu bem rodava a base, mas borda teimava em não aparecer. E não compareceu! Paz à sua alma.
O Tiago lá me gritou um “faltam 3 minutos” e nada de ingredientes em cima da base!
Respira, Marta! Tu consegues!
Toca de colocar os ingredientes já escolhidos.
Nota: O segredo está em colocar os ingredientes dispostos circularmente pela base de fora para dentro e não sobrepor nenhum deles para que a sua cozedura fique perfeita.
Leram tudo isto que escrevi?
Pois que foi exactamente o contrário que fiz.
Baixou em mim a louca-das-pizzas e não sei se foi da pressão do cronómetro, ou dos olhares que já se pousavam sobre a minha desgraça, mas desbardalhei geral.
Tudo o que não era para fazer fiz e para finalizar o triste espectáculo culinário ainda coloquei extra cebola (why?!?) porque estava a ficar nervosa com o tempo e com a pouca sensibilidade que a luvas davam não conseguia separar as tiras de cebola (desculpas!)…
Para salvar a honra do convento despejei, sem piedade, quase um quilo de queijo por cima, porque achei “que se lixe, se tudo der mal, pelo menos sabe a queijo!”.
Não façam isto em casa, ok!!
” E…acabou o tempo!”.
Ufa! Mesmo à risca. Usei e abusei de todos os minutos e segundos (e mais houvesse!).
Agora era a vez da Mónica brilhar. E brilhou!!!!
Escolha de ingredientes perfeita. Base bem esticada (como assim!??). E bordas irrepreensíveis.
Comecei a ver a minha vidinha a andar para trás…
Estava na hora dos visitantes do Wonderland Lisboa degustarem as nossas obras de arte e dizerem de seu justiça.
Ai meu Deus!!!!
Sem querer fazer um spoiler da nossa reacção e dos resultados obtidos o melhor é verem o vídeo que retrata na perfeição tudo o que por lá se passou 🙂
Quem será que ganhou este desafio?
Qual foi a pizza vencedora?
Que ingredientes teria?
E qual foi a instituição de solidariedade premiada?
É só carregar no play!!
Se dúvidas existissem, a Telepizza é que sabe, o segredo está mesmo na massa, e na borda, diria eu, e, vá, na quantidade de cebola que colocam numa pizza para dar a provar a estranhos… (suspiros vários!).
#FICAADICA
#CEBOLANÃOÉCONSENSUAL
#ATENÇÃOÀBORDA
#OSEGREDOESTÁNAMASSA
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