
Eu, Marta, assumo-me como uma consumista em visível reabilitação e vou dar a cara por este vídeo tão polémico quanto divertido.
Decidi desafiar o maridão para mais uma prova de conhecimento e…vá… amor!
Amor, porque depois disto a coisa vai ficar bem tensa aqui para estes lados. Eh eh eh! E só o amor é que me vai salvar desta vez.
O objectivo era fácil: apresentar-lhe vários artigos que comprei ao longo do tempo e ele, com a sua mordaz opinião, dar o seu palpite sobre o real valor daquele item.
(Silêncio…)
“Porquê” é a palavra que vos está a saltar na cabeça, não é?
Porquê, Marta? Porque é que te foste colocar nessa situação que sabes que #vaidarmolho de certeza absoluta, com a agravante de não poderes ir a lado nenhum, uma vez que NÃO PODES SAIR DE CASA???!!!! Palmas!
Isto já é a voz do confinamento a falar, Peeps! Claramente, fui invadida por uma necessidade de entreter superior ao possível dano causado no nosso matrimónio pós-gravação deste vídeo. Não sei onde estava com a cabeça. Mas, à medida que o desafio foi passando (vocês vão perceber) o meu arrependimento foi-se tornando palpável.
Aqui entre nós… não sei qual era a minha ideia com este exercício de “Preço Certo da Discórdia”.
Tortura? Talvez. Redenção? Muito provavelmente… Correu bem? Claro que não correu!
Desta hecatombe consumista o que ficou?
– Teorias sobre gastos pessoais;
– Confusão entre o “kirikiri” e o “alpinista”;
– Certezas sobre o valor da cortiça;
– Considerações à cerca do pichebeque;
– Insultos vários;
– E um ensaio sobre “O que é ser gaja”.
Se todo este manancial de conteúdo-premium sobre relações falhadas não vos der vontade de carregar no play, não sei de que matéria sádica vocês são feitos.
A boa notícia é que, depois “disto”, ainda continuamos juntos. Vá-se lá saber como… ou se calhar sabemos… muito possivelmente é porque não podemos ir a lado nenhum.
Afinal, este vídeo não é sobre o meu achincalhamento público é sobre esperança.
E vai-se a ver é o que temos andado a dizer: #VAIFICARTUDOBEM