
Aleluia, irmãos!! Gritem comigo, Aleluia irmãos!
Não têm noção de como isto me incomodava. Tenho a certeza que são como eu, ir ao site da Zara online é como ir à casa-de-banho, tomar banho, ir ao frigorífico buscar um quadradinho de chocolate – é VIDA, é rotina, é tentação!
E de certeza que como eu se perguntaram milhentas vezes “porque raio é que as moçoilas estão com cara de desenchabidas-mortiças quando estão vestidas com roupas tãoooo giras”? Certo!?
Era quase uma imagem disruptiva: a roupa super gira, colorida, na moda e elas macérrimas, de trombas, de cara fechada, diria até, sem querer ofender ninguém, feias de magras, com um ar doente.
Os ombros estavam sempre pendurados. A roupa caía mal, não ficava apetecível. Os rabos não enchiam as calças. E tanta melancolia para quê? Perpetuar uma falsa imagem de sofisticação, como se para sermos umas bad-ass-da-moda tivéssemos que ter um ar infeliz? No Thanks! Quero uma saia nova e quero sair da loja a sorrir. Não vale a pena querer ser uma modelo de editorial da Vogue, se a roupa que estou a ver e a querer comprar é para mulheres reais, com valores acessíveis, com sentimentos reais e não uma ilustração aspiracional. Não acham? Não faz sentido. Não fazia sentido.
Se pensarmos no alcance da “montra Zara” em todos os países em que está presente, podemos perceber que esta medida mais feliz é também um volte-face no mundo da moda e nos milhões de pessoas impactadas pela marca no mundo inteiro. É uma mensagem de positividade, que contagia sorrisos. Just saying…
E vocês que acham?!